sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Morte errante




A minha alma a perambular perante o nada
A voz rasgada que ressalta de meu espirito
Carrega-se da dor que sinto em meu peito
Desintegrando-se
Nosso amor a se partir

Vivo perambulante
A vida a rodar, girar
Meu corpo a se jogar
A morte sepulta meus sentimentos

A palidez se faz presente
Meu coração se desintegra
O sangue escorre por entre minha alma
A vida a rodar corpulentamente
Estou a me deparar com a sua face

As lembranças denigrem minha imagem
A sua face a se embaçar
Meu âmago a sentir a dor
Em relance a se parecer com o sofrimento que já me causara
Mas não, foste você
Alma inescrupulosa que um dia amei
Enfiaste a faca em meus átrios eternamente.

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