sábado, 21 de dezembro de 2013

Saberia você como eles morrem?



Deitado ao chão da cozinha
Deparo-me com tua imagem
Aqueles que lhe privam a vida
Saberiam eles o que é viver?

Linda criatura
Seus olhos flutuam em meu subconsciente
Retumbam em meus ouvidos
Sua morte esmaga  meu âmago
Uma vida de falacias
Espalhadas por entre o nosso mundo
Seu coração tão frequentemente enganado

Saberia você como eles morrem?
O jantar pode ter vida
Vergonha natural
Estraçalha minha ética
Choro a desgraça de minha espécie.




segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Amor eterno



Suspirando-me de ti
Doce retrato que afago em meu peito
Contento perpetuo

Quando vem até mim
Nada em meu consciente
Flutua em meu ar
Me derramo por entre seu desvelo
Dançamos ao luar azul

Assim seria, assim é
Deslizamos por entre a noite
A aurora respira
Enraíza em meu peito
Sentimento tão inesperado
Se faz morada tua
Transmuta minha vida
Me faz teu.

sábado, 14 de dezembro de 2013

Apenas um...



A arte pulsava nossos corações
Cores se misturavam na alegria desesperadora
Insanidade completa
Rosas surgidas
Nossa explosão surreal
Paredes desconstruídas
Perspectivas flamejantes
Âmagos transbordados
Mistura perfeita

Pinturas impressionistas refletem por entre teu olhar
Lá se faz meu refugio
Dança comigo
Vamos dançar insanamente as batidas de nossos corações
Os espíritos nos guiam essa noite

Alma restaurada
Individualidade salva
Repousa teu âmago aqui comigo
Nos faz apenas um.






terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Tardariamos



Inquieta-me novamente Me iluda insatisfatoriamente Angariando-se de ti mesma Estraçalha-me Quando vais terminar? Tardarei assim?
Sufoca minha alma Enche meu amago de dor Ignora-me Beba de minhas lagrimas
Seria ela apenas mais uma tortura? Morte confortante Desintegra minha dor Pálida como a pétala da rosa branca
Chora o sangue seco Liga-te do nada Assim passará Tardaremos.

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Nova vida ...


Desolando o desestimulante
Ao chão da cozinha
Morte sepultada
Justiça errante

Choro sangrento
Escorrendo em minha alma fragilizada

Quebrado novamente, a olhar o vazio.
O anseio de nada acontecer
Estraçalhando os restos mortais

O amor se foi
O coração perdido encontra-se
Na mão da inaceitável impronunciada
Ele se perdeu

Os ventos sopram
A mente sobrecarrega
A imensidão recobre meu ser
A ansiedade terminante
A terminar o pobre ser frágil

A luz ressurge
Vida nova
A espiritualidade responde
O mundo reflete através do novo

Morte errante




A minha alma a perambular perante o nada
A voz rasgada que ressalta de meu espirito
Carrega-se da dor que sinto em meu peito
Desintegrando-se
Nosso amor a se partir

Vivo perambulante
A vida a rodar, girar
Meu corpo a se jogar
A morte sepulta meus sentimentos

A palidez se faz presente
Meu coração se desintegra
O sangue escorre por entre minha alma
A vida a rodar corpulentamente
Estou a me deparar com a sua face

As lembranças denigrem minha imagem
A sua face a se embaçar
Meu âmago a sentir a dor
Em relance a se parecer com o sofrimento que já me causara
Mas não, foste você
Alma inescrupulosa que um dia amei
Enfiaste a faca em meus átrios eternamente.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Tempo



Suspirando-me de magoas
A caneta sangra cauterizada
Versos desafinadamente escuros
Meu desconstrutivismo excêntrico infinito.

Durma por entre tua amada
Pernoite na sombra de tua ilusão                           
Enganando teu amago
Esfumaça tua mente do ilusionismo inesperado

Jogando-se por entre fúteis perspectivas
 Os corpos se quebram
Parte marginalizada.

Ela se foi pelos caminhos atrozes
Sonhos corpulosamente abafados
Dadá de minha esperança
Escravizei-me do tempo
Um dia ele passará.