sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Nova vida ...


Desolando o desestimulante
Ao chão da cozinha
Morte sepultada
Justiça errante

Choro sangrento
Escorrendo em minha alma fragilizada

Quebrado novamente, a olhar o vazio.
O anseio de nada acontecer
Estraçalhando os restos mortais

O amor se foi
O coração perdido encontra-se
Na mão da inaceitável impronunciada
Ele se perdeu

Os ventos sopram
A mente sobrecarrega
A imensidão recobre meu ser
A ansiedade terminante
A terminar o pobre ser frágil

A luz ressurge
Vida nova
A espiritualidade responde
O mundo reflete através do novo

Morte errante




A minha alma a perambular perante o nada
A voz rasgada que ressalta de meu espirito
Carrega-se da dor que sinto em meu peito
Desintegrando-se
Nosso amor a se partir

Vivo perambulante
A vida a rodar, girar
Meu corpo a se jogar
A morte sepulta meus sentimentos

A palidez se faz presente
Meu coração se desintegra
O sangue escorre por entre minha alma
A vida a rodar corpulentamente
Estou a me deparar com a sua face

As lembranças denigrem minha imagem
A sua face a se embaçar
Meu âmago a sentir a dor
Em relance a se parecer com o sofrimento que já me causara
Mas não, foste você
Alma inescrupulosa que um dia amei
Enfiaste a faca em meus átrios eternamente.